SOBRE O INSTITUTO

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Por Start's

A força e a disposição de um jovem felino

O Instituto Jaguar e uma entidade jovem, surgimos como um grupo atuante, catando lixo em praias para mantê-las limpas, dando sacolinhas para as pessoas armazenarem seu lixo e debatendo assuntos sociais e ambientais em reuniões públicas oficiais. No início havíamos centrado nossas atenções nas questões do controle do lixo, logo percebemos que estávamos enxergando pouco, existiam muitos outros problemas, desemprego, drogas, prostituição, violência infantil, desmatamento, queimadas, pesca predatória, caça predatória e por aí vai. ao analisar detalhadamente as situações compreendemos que para solucioná-las, deveríamos ir até a fonte dos problemas, com isso enxergamos o obvio, todos os problemas tinham uma fonte em comum, e ela tinha nome, se chamava a fonte da cultura que vira um rio com seus afluentes, o primeiro deles e o da educação e depois vem o córrego da oportunidade, essas águas aliadas a outros fatores climáticos políticos se transformavam em um rio caudaloso e furioso, que revolvia toda a sociedade e para piorar ainda mais, estávamos no meio da Floresta Amazônica, não sorria! É sério! Imaginem agora o senário... Florestas exuberantes, de um verde inigualável, repleta de todo tipo de vida rara, exótica e pujante, animais e plantas com um colorido simplesmente fantástico, algumas espécies ainda nem foram catalogadas ou descobertas, se encontram rios de todas as cores, algumas transparente outras nem tanto, porem a maioria sim, nas águas os animais são únicos, quase na sua totalidade são endêmicos, ou seja só existem aqui, os sons e ruídos da floresta são peculiares e encantadores, uma vida sem rotina cercada de constantes novidades, à tardinha surge o espetáculo do pôr do sol, os mais belos que já vi, salpicado com revoadas de passaros irmanados de retorno ao abrigo, e ai, no auge desse momento magico e inebriante começam os problemas, um bichinho denominado de carapanã chega e expulsa todo mundo do paraíso, são tantos e tão malvados que parecem um bando de minúsculos draculinhas, deixam qualquer um maluco, em certas régiões a única escapatória e o mosquiteiro ou se jogar dentro do rio para fugir dos pequenos malfeitores, pode rir, também já ri muito e me joguei várias vezes na agua! Todo esse paraíso se funde com um senário não tão paradisíaco para os dias atuais, pois a região e bastante inóspita e de poucos recursos, a vida para a grande maioria não é fácil, pois não possuem o mínimo que a vida moderna pode lhes propiciar, como energia elétrica, água potável, assistência médica próxima, telefone, internet e até a educação das crianças e precária e insuficiente, comunicação só nos maiores centros. No meio destas matas, por sobre esse emaranhado de rios, vivem seres humanos que amam, sorriem, choram e cantam como outros, em diversos recantos da Terra, são por estes seres e pelos outros seus irmãos que se encontram espalhados por todo esse vasto planeta e que agimos.

Já dizia um velho índio sábio. "Cada gota de chuva que toca o solo da floresta estremece toda a Terra. "

Hoje estamos mais amadurecidos e mais sábios, enxergamos muito e mais distante, e ao olhar, vemos você, um outro irmão, que nos fita silencioso com vontade de sorrir, mais esta acanhado devido a distância e o tempo que nos separou, sem saber se vai receber um outro sorriso de volta. Na atualidade mesmo com a existência da internet os isolamentos de seres humanos em todo o mundo e gigantesco, agora temos a possibilidade de nos aproximar, apertar as mãos e nós reconhecemos, precisamos de mais proximidade para planejarmos juntos, trocar ideias, sonhos e anseios, compartilhar conhecimento, nossa energia e nossa disposição para podermos mudar e melhorar as realidades de outros seres em todos os recantos desse mundo colossal. No entando, precisamos fazer só um pouquinho por vem, em um pequeno lugar, numa minúscula situação, e assim iniciaremos um ínfimo alicerce de um incomensurável e gigantesco prédio que nos erguera como verdadeiros seres humanos cada vez mais ao alto, para podermos enxergar ainda mais ao longe.

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